una dominguera con pretensiones!

lunes, 28 de diciembre de 2009



Aquí vai outro interior a ver si sae ven a publicação..que a anterior, misterios da informática!

leveduras pintantes e outros asuntos domésticos

Segunda saída da matéria de tegnólogías artísticas :


Querido blog, vou-te escribir desta vez em galego máis ou menos reintegrata (quem mo ia dizer!) , para irmos acustumando ò teclado a este novo percorrido português; (nada de cambios drásticossss, a modinho..)

Esta segunda saída da cadeira de Novas tegnologías artísticas surpreendeu-nos, ou pelo menos surpreendeu-me a mim com a visita ao estudio de Patricia Noronha: Uma bióloga molecular reciclada em artista ou uma bio-artista molecular, si se quere; O caso é que Patricia Noronha perpetra as súas biopinturas (e despois veremos a pertinencia do verbo) através da utilização de microorganismos: 10 especies de leveduras, 14 fungos filamentosos e uma cianobactéria (?) É como fai tal cousa? Pois a saber: misterios da ciência moderna!; No que eu comprendim, os microorganismos som inoculados em uma superficie sensibel (tipo papel preparado com caldo de cultivo) onde crescem e se relacionam entre eles; o rastro da vida de estas microcomunidades é visto por nós em forma de distintos cores e desenhos cambiantes; Quando a Patricia acha que o desenho já está em seu ponto, com um raio ultravioleta –creio recordar- vai e assassina a estas leveduras ou fungos filamentosos para que permaneçam aderidas ao papel tal qual estavam; Isto é, no momento de crescimento exacto no que compunham o desenho escolhido.... mmmm em definitiva que o que temos é um resultado de naturezas mortas, no sentido mais real do termo. Sím Senhor! Tanta circunnavegación e tanta volta para chegar ao ponto que abandonamos, e resulta que sempre estive adiante de nós! Há Vivam as naturezas mortas!, e como exemplo de este entusiasmo que partilho com Patricia Noronha, velaí a minha:

La cocina de Luis Armando , (desde méxico con amor)














domingo, 20 de diciembre de 2009

Querido blog, tardei mais de un mes pero ahí vai o texto em português...(un mes para controlar o idioma é um periodo aceptabel não é?) mentira nin control nin nada...ajuda constante da traductora online! ...emfín. Sejam condescendentes. Em breve comentamos as outras saidas da aula: levaduras pintantes e art decó no Gulbenkian !!

o textooo talcual: Arte & Ciencia

Nesta primeira saída da cadeira de Novas tecnologias artísticas, fomos visitar uma exposição sobre Arte e ciência na cordoaria nacional.

A verdade é que vimos ali coisas surpreendentes: Um robot tipo turista japonês que tirava fotos e depois as lançava para o ciberespaço, um estranho painel com uma gigantesca imagem digital em contínua construção, uma caixa cheia de cenouras de aspecto mutante , fotografias esquisitas da nossa colega Orlan, uma flor transgénica de nome Edunia, plantimal híbrido entre uma petúnia e os genes do seu autor, e demais engendros inquietantes. (havia inclusivamente uma foto de um homem com uma orelha implantada no braço!!).

enfim; … Todas estas criações levaram- me a uma série de pensamentos:

Primeiro: é um feito, a julgar pelo visto nesta exposição, que as fronteiras entre arte e ciência se diluam quando ambas as manifestações convergem em algum dos seus extremos; mas esta relação talvez interessante para o historiador, parece-me, com perdão , pouco relevante para si mesma; Quero dizer que o facto de uma pintura ser tardorenacentista ou barroca, por exemplo, é um aspecto sem dúvida de interesse para a compreensão da mesma, mas se não gostamos dela, se realmente a pintura não nos parece uma obra de talento, pouco importa o facto de saber onde se circunscreve, não é? Em conclusão, a conjunção dos pares arte-ciência não me parece um valor per sé ( e sobretudo se o que se faz não se dirige a fins interessantes) ou dito de outro modo, se o resultado não diz muito, o processo também sabe a pouco.

Segundo: Pareceu-me perceber em algumas peças deste bonito espaço da cordoaria, certa ambição de originalidade muito pouco original; (céus! que contradição!) E esta ambição tornou-se num hábito, num costume, inclusivamente numa meta artística, e acho isto curioso, querido blog, porque sempre me pareceu que a originalidade não se persegue, não vem de fora, mas sim de dentro (de origem, de originário) e é intrínseca à própria pessoa. Forçar a diferença conduz-nos irremediavelmente à caricatura; o que quer ser original raramente o consegue!, e amiúde converte-se em algo aparatoso, superficial, ou expressado de outro modo: a originalidade, considerada como um valor muito superior a outros, submerge aspectos fundamentais do trabalho artístico no esquecimento; desequilibra e distorce os seus próprios fins…. mais um momento…. entramos aquí num terreno pantanoso; Quais são os fins da arte?

Há uma definição pertinente do senhor Gombrich que talvez nos ajude a resolver esta questão:

O segredo do artista é que realiza a sua obra tão superlativamente bem, que todos nos esquecemos de perguntar o que significa, apenas para admirar o seu modo de realizá-la. Todos estamos familiarizados com esta troca de destaque nos exemplos mais triviais. Se dissermos que um rapaz da escola é um artista nas lutas, ou que converteu o “fazer gazeta” numa arte, queremos dizer isto precisamente: mostra tanta criatividade e imaginação em perseguir os seus fins que nos vemos obrigados a admirar a sua destreza, por muito que desaprovemos os seus motivos.

Bem…. O que dizer? Há uma definição pertinente do senhor Gombrich que talvez não ajude a resolver esta questão:

Ou sim. Podemos inferir que a práctica artística nos admira pelo seu modo de construir a partir de parâmetros de actuação que não respondem a um modelo de causa - efeito previsível; mas, bem pelo contrário, a actividade artística parece encaminhar-se para a consecução de fins de uma maneira peculiar, arbitrária, não linear nem lógica, nem sequer reflexiva no sentido verbal e racional do termo, ao mesmo tempo que parece funcionar de maneira intuitiva, subjectiva, relacionadora e holística. Rejeita caminhos estritos e utiliza amiúde alternativas tangentes, atalhos e inclusivamente dá saltos.

A busca de originalidade enquanto meta impõe um padrão que limita o trabalho, põe em causa as suas intenções e falseia-o… Abaixo o padrão!

Queremos uma arte mais livre! Que não precise sequer de ser original! Que não precise de se defender com teorias, experiências e evoluções processuais; que imite, que copie, que repita formatos sem medo de perder o seu carácter; que, de tão segura de si mesma, se possa dar ao luxo de não precisar de argumentar a sua própria defesa!!

miércoles, 11 de noviembre de 2009

Arte & Ciencia... entre otras cosas

Querido blog:

(te sigo hablando en castellano que sé que te encanta..)

En esta primera salida de la clase de Novas tegnologías artísticas hemos ido a ver una exposición sobre arte & ciencia, en la cordoaria nacional.

La verdad es que había allí cosas sorprendentes: Un robot tipo turista japonés que sacaba fotos y luego las lanzaba al ciberespacio, un extraño panel con una gigantesca imagen digital en continua construcción, una caja llena de zanahorias de aspecto mutante, fotografías espantosas de nuestra zumbada colega Orlan, una flor transgénica de nombre Edunia, plantimal híbrido entre una petunia y los propios genes de su autor y demás engendros ruidosos e inquietantes. (hasta había una foto de un hombre con una oreja injertada en el brazo!!)

… Enfín todas estas creaciones extraterrestres me han llevado a una serie de pensamientos:

Primero: Es un hecho, a juzgar por lo visto en esta exposición, que las fronteras entre arte-ciencia se diluyen cuando ambas manifestaciones convergen en algunos de sus extremos; Pero esta relación quizá interesante para el historiador, me resulta a mí, con perdón , poco relevante por si misma; Quiero decir que el hecho de que un cuadro sea tardo-renacentista o barroco, por ejemplo, es un aspecto sin duda de interés para la compresión del mismo, pero si el cuadro nó nos gusta, si realmente no nos parece una obra de talento, pues poco nos importa el hecho de saber donde se circunscribe ¿no? En definitiva que la conjunción de los pares arte-ciencia no me parece un valor per sé (y más si lo que se hace no se dirige hacia fines interesantes) o dicho de otro modo, si el resultado apenas dice, el proceso también sabe a poco.

Segundo: Me ha parecido percibir en algunas piezas de este bonito espacio de la cordoaría, cierto afán de originalidad bien poco original; (cielos! que contradicción!) Y és que este afán se ha convertido en hábito, en costumbre, en meta artística incluso, y me resulta curioso, querido blog, porque a mí siempre me ha perecido que la originalidad no se persigue, no viene de fuera, sinó de dentro (de origen, de originario) y es intrínsica a uno mismo. Forzar la diferencia nos conduce irremediablemente a la caricatura; lo que quiere ser original rara vez lo consigue!, y a menudo se convierte en afectado, en superficial, o expresado en otro modo: la originalidad como un valor muy por encima de otros sumerge en el olvido aspectos fundamentales del trabajo artístico; desequilibra y distorsiona sus propios fines…. Pero un momento…. nos adentramos aquí en terreno pantanoso; Cuales son los fines del arte?

Hay una definición al caso del señor Gombrich que quizá nos saque del aprieto:

El secreto del artista es que realice su obra tan superlativamente bien, que todos olvidemos preguntar qué significa, para admirar tan solo su modo de realizarla. Todos estamos familiarizados con este cambio de acento en los ejemplos más triviales. Si decimos de un muchacho de la escuela que es un artista en las peleas, o que ha convertido el hacer novillos en un arte, queremos decir esto precisamente: que despliega tanta inventiva e imaginación en perseguir sus fines que nos vemos obligados a admirar su destreza por mucho que podamos desaprobar sus motivos.

Buenoooo…. Qué decir? Hay una definición al caso del señor Gombrich que quizá no nos saque del aprieto.

O sí. Podemos inferir que la práctica artística nos admira por su modo de construir a partir de parámetros de actuación que no responden a un canon de causa- efecto previsible; más bien al contrario, la actividad artística parece encaminarse a la consecución de fines de una manera peculiar, arbitraria, no lineal ni lógica, ni siquiera reflexiva en el sentido verbal y racional del término, sino que parece funcionar de manera intuitiva, subjetiva, relacionadora y holística. Rechaza los caminos estrictos y a menudo utiliza alternativas tangentes, atajos e incluso da saltos.

La búsqueda de originalidad en cuanto meta exclusiva impone un patrón que constriñe el trabajo, socava sus intenciones y lo falsea… Abajo el patrón!

Queremos un arte más libre! Que no necesite ser original siquiera! Que no necesite defenderse con teorías, experimentaciones y desarrollos procesuales; Que imite , que copie, que repita formatos sin miedo a perder su carácter; que de seguro en sí mismo pueda darse el lujo de no necesitar argumentar su propia defensa!


pd: con todo la expo estuvo simpática, y la simpatía si me parece un valor per sé. vayan a verla!


martes, 3 de noviembre de 2009

De ensayo

Veamos como salen lanzadas al ciberespacio estas letritas. De prueba, y a partir de aquí todo em portugués!!